sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Brinquedo e Idade na Hora da Escolha

Brincar e brinquedo, estão relacionados com a infância: o desenvolvimento e a formação da personalidade. É como a criança experimenta a vida. Um companheiro inesquecível. E a responsabilidade de quem media esse encontro é enorme.

Um brinquedo é mais indicado para uma idade maior, pode estimular ainda mais a criança, pode ser uma questão. O importante é observar a fase em que a criança está vivenciando, e quais habilidades ela está desenvolvendo naquele momento, até para aproveitar o brinquedo da melhor maneira possível.

No que se refere ao binômio brinquedo e idade, o relevante é que se leve em conta as regras de segurança, o que importa é a criança experimentar. “Uma será mais competente com o brinquedo em um aspecto e vai usar de uma forma mais complexa. Outra, de forma mais simples.” Isso pode ser bem exercido, por exemplo, em uma casa com irmãos de idades diferentes: podem usar o mesmo brinquedo de formas diversas, reinventando até as primeiras “funções”. A seguir, a gente dá para você mais argumentos para acertar na escolha.

0 a 1 ano


O bebê precisa de itens que estimulem seus sentidos e contribuam para seu desenvolvimento motor.
A partir de 4 meses pode manipular chocalhos, mordedores, bonecos de pano que ele pode apertar.
 Até os 5 meses, a criança se sente atraída pelos móbiles bem coloridos e com sons.
Mas, a partir disso, eles se tornam perigosos: a criança pode pegar e puxar para cima dela.
Essa fase ainda comporta os tapetes de atividades: a criança ainda não senta, mas mexe com os diversos tipos de acessórios do brinquedo.
Quando consegue ficar sentado, entre 6 e 8 meses, pega e examina os brinquedos com as mãos e suas formas, lados, cores, sons.
Com os cubos coloridos ele primeiro brinca de destruir: o adulto empilha os blocos e ele derruba tudo.
Aos 9 meses, aperta os botões e adora provocar os barulhos dos brinquedos sonoros.

1 a 3 anos

Nessa fase em que começa a andar, os itens ao redor dele (inclusive os da casa!) chamam mais a atenção do bebê: ele quer mexer em tudo.
É também nesse momento que ele passa a se relacionar com outras crianças e, na companhia delas ou não, a fazer o que chamamos de “imitar a vida adulta”.
Assim, são sucesso brinquedos de telefone, ou os que a criança brinca de dirigir ou de cozinhar, bonecas para ninar etc.
Quanto menor a criança, mais ela precisa de brinquedos que a façam se movimentar, como carrinhos de empurrar.
É hora também da massinha de modelar, de pintar com as pontas dos dedos e de experimentar firmar o lápis de cera, desenvolvendo a coordenação motora fina e estimulando a criatividade.
Com a curiosidade aguçada, seu filho também vai se interessar muito por itens com portas que se abrem e fecham e botões para apertar.
Ainda desenvolvendo a coordenação, a criança passa a treinar com as peças de encaixar, de pano e espuma para os mais novos, e de plástico ou madeira para os mais velhos.


3 a 6 anos

Nessa fase ainda é importante ter brinquedos que exercitem a motricidade fina da criança, que passa a brincar mais em conjunto com os colegas e, ao mesmo tempo, com mais concentração.
Assim, os blocos de montar diminuem de tamanho e entram nos armários das crianças os kits de criatividade e outros itens com opções para montar e construir.
O faz de conta também passa a ocupar grande parte das brincadeiras da criança e os heróis, princesas e até os tipos de profissões entram para ficar.
Junto deles, os cenários completam a fantasia: o forte apache, o teatro, navios, castelos, casinhas de boneca. Habilidades como estratégia e memória ficam ainda mais aguçadas, é nesta fase que surgem os primeiros jogos (os mais simples como dominó e memória) e quebra-cabeças.
Cheias de energia, a criança é atraída pelo movimento: carrinhos, motos, trens, aviões e, claro, as bicicletas. A partir dos 4 anos, mover um brinquedo por controle remoto é um grande desafio.

A partir de 6 anos

Até mesmo por estarem na fase de alfabetização e por entender mais a lógica por trás das decisões estratégicas, os jogos de competição passam a ser mais bem aproveitados pelas crianças.

Assim, chega de tudo: os de tabuleiro, sorte, estratégia, cartas ou dados são o forte dessa fase.

É também nesse período que a imaginação “serve” a outros propósitos: se antes imitam a vida do adulto, agora as bonecas e bonecos representam o que a criança quer ser quando se imagina adulta.


De olho na segurança

Ao refletir sobre “brinquedo adequado” segurança é crucial. A idade, claro, conta demais. No entanto, a indicação da idade é só uma forma de padronizar a segurança. “Mas as crianças podem ter diferenças e particularidades. O importante é ir além da indicação da faixa etária na embalagem e tomar cuidado – principalmente para os de 3 e 4 anos – com peças pequenas.”

Veja as recomendações gerais:

• Os testes iniciais, logo depois de tirar o brinquedo da caixa: sacuda, balance, veja se não tem nada caindo, lascado ou pontiagudo.

• As peças não podem caber em um tubo de filme de fotografia.

• Cordões devem ter até 15 cm no máximo.

• Acesso totalmente fechado a baterias e pilhas, com parafusos.

• Tinta dos brinquedos não pode descascar.

• Periodicamente faça uma revisão dos brinquedos.

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