Cada criança é um ser único, que deve ser entendido, cuidado e respeitado. No início da vida, as crianças comunicam-se pelo choro. Existem vários motivos que podem trazer desconforto como fome, frio, calor, dor, cólicas ou insegurança.
É fundamental que os pais/cuidadores busquem perceber o que pode estar passando com a criança para solucionar cada situação, cuidando, conversando.
Os bebês são muito sensíveis e, desde o nascimento, são capazes de diferenciar um tom de voz carinhoso de um tom agressivo. Aos poucos, tanto os pais/cuiddadores quanto os bebês vão se entendendo e se reconhecendo nas suas necessidades e jeitos de ser.
À medida que a criança cresce, é importante que aprenda o que pode e o que não pode fazer e a identificar as situações de perigo. Por isso, os limites precisam ser ensinados com clareza e carinho. Há necessidade de saber que terá de explicar e repetir as orientações tantas vezes quanto forem necessárias, até a criança entender o perigo que corre.
A birra e a desobediência devem ser encaradas como uma atitude de confronto da criança, que faz parte do seu desenvolvimento. A maioria das crianças apresenta esse comportamento. Isso não quer dizer que ela seja nervosa. No entanto, é importante que você não ceda aos seus caprichos.
Hábitos e atitudes que estimulam um ambiente seguro e saudável para a criança por faixa de idade:
De 0 a 6 meses
Quedas:
Proteja o berço e o cercado com grades altas com no máximo 6 cm entre elas; não deixar a criança sozinha em cima de qualquer móvel, nem por um segundo; não deixe a criança sob os cuidados de outra criança.
Queimaduras:
No banho, verificar a temperatura da água (ideal 37º C);
Não tomar líquidos quentes enquanto estiver com a criança no colo;
Não fumar dentro de casa, principalmente com a criança no colo.
Sufocação: nunca use talco; ajuste o lençol do colchão, cuidando para que o rosto do bebê não seja encoberto por lençóis, cobertores, almofadas e travesseiros; utilize brinquedos grandes e inquebráveis.
Afogamento:
Nunca deixar a criança sozinha na banheira.
Medicamentos:
Nunca dê remédio que não tenha sido receitado para a criança.
Acidentes no trânsito:
A criança deve ser transportada no bebê conforto ou conversível – uma cadeira especial em forma de concha, levemente inclinada, que deve ser colocada no banco de trás, voltada para o vidro traseiro, conforme orientação do fabricante.
6 meses a 1 ano
Todos os cuidados anteriores devem ser mantidos.
Nessa faixa etáriaa criança começa a se locomover sozinha, está mais ativa e curiosa.
Choques:
Atenção com as tomadas verifique se estão com protetores nas tomadas e nos aparelhos elétricos.
Quedas: coloque redes de proteção ou grades nas janelas, que possam ser abertas em casos de incêndio; ponha barreiras de proteção nas escadas;
Certifique-se que o tanque de lavar roupas está bem fixo, para evitar que ele caia e machuque a criança.
Queimaduras: use as bocas de trás do fogão e mantenha os cabos das panelas voltados para o centro do fogão; mantenha a criança longe de fogo, aquecedor e ferro elétrico.
Sufocação: afaste sacos plásticos, cordões e fios.
Afogamentos: não deixe a criança sozinha perto de baldes, tanques, poços e piscinas.
Intoxicação: mantenha produtos de limpeza e medicamentos fora do alcance das crianças, em locais altos e trancados.
Acidente de trânsito: no carro, a criança deve ser transportada no bebê conforto ou conversível – uma cadeira especial em forma de concha, levemente inclinada, que deve ser colocada no banco de trás, voltada para o vidro traseiro, conforme orientações do fabricante.
1 a 2 anos
Todos os cuidados anteriores devem ser mantidos.
A criança já anda sozinha e gosta de mexer em tudo.
Quedas: coloque proteção nas escadas e janelas; proteja os cantos dos móveis.
Segurança em casa: coloque obstáculo na porta da cozinha e mantenha fechada a porta do banheiro; não deixe ao alcance das crianças objetos pontiagudos, cortantes ou que possam ser engolidos; coloque longe do alcance das crianças objetos que quebrem, detergentes, medicamentos e outros com substâncias corrosivas, pois elas gostam de explorar o ambiente em que vivem.
Acidente de trânsito: no carro, a criança deve usar a cadeira especial no banco de trás, voltada para a frente, corretamente instalada, conforme orientações do fabricante.
Atropelamento: na rua, segure a criança pelo pulso, assim você evita que ela se solte e corra em direção à rodovia; não permita que a criança brinque em locais com trânsito de veículos (garagem e rua), escolha lugares seguros para as crianças brincarem (parques, ciclovias, praças e outros).
2 a 4 anos
Todos os cuidados anteriores devem ser mantidos.
A criança está mais independente, mas ainda não percebe as situações de perigo.
Acidente de trânsito: no carro, a criança deve usar a cadeira especial no banco de trás, voltada para a frente, corretamente instalada, conforme orientações do fabricante.
Atropelamento: na rua, segure a criança pelo pulso, assim você evita que ela se solte e corra em direção à rodovia; não permita que a criança brinque ou corra em locais com fluuxo de veículos (garagem e próximo a rodovia), escolha lugares seguros para as crianças brincarem e andarem de bicicletas (parques, ciclovias, praças e outros).
Outros cuidados: não deixe a criança aproximar-se de cães desconhecidos ou que estejam se alimentando.
4 a 6 anos
Todos os cuidados anteriores devem ser mantidos.
Embora mais confiante e capaz de fazer muitas coisas, a criança ainda precisa de supervisão. Converse com ela e explique sempre as situações de perigo.
Queimaduras: crianças não devem brincar com fogo; evite que usem fósforo e álcool; mantenha-as longe de arma de fogo.
Afogamento: a criança não deve nadar sozinha, ensine-a a nadar; não é seguro deixar crianças sozinhas em piscinas, lagos, rios ou mar, mesmo que elas saibam nadar.
Segurança em casa e na rua: mantenha a criança em supervisão constante quando estiver com ela em lugares públicos como parques, supermercados e lojas; produtos inflamáveis (álcool e fósforos), facas, armas de fogo, remédios e venenos devem estar totalmente fora do alcance das crianças.
Acidente de trânsito: no carro, a criança deve usar os assentos de elevação ( ), com cinto de segurança de três pontos no banco traseiro.
Atropelamento: na rua, segure a criança pelo pulso, assim você evita que ela se solte e corra em direção à rodovia; escolha lugares seguros para
as crianças brincarem e andarem de bicicletas (parques, ciclovias, praças e outros).
6 a 10 anos
Todos os cuidados anteriores devem ser mantidos.
Quase independente, aumenta a necessidade de medidas de proteção e de supervisão nas atividades fora de casa. Explique sempre os riscos que pode correr no dia a dia.
Queda: nunca deixe que a criança brinque em lajes que não tenham grade de proteção; ao andar de bicicleta a criança deve usar capacete de proteção e não circular em ruas que transitam veículos.
Queimaduras: não deixe a criança brincar com fogueiras e fogos de artifícios.
Choque elétrico: não deixe a criança soltar pipa (papagaio, arraia) em locais onde há fios elétricos, devido ao risco de choque de alta tensão.
Acidentes no trânsito: após os 7 anos e meio, as crianças podem usar apenas o cinto de segurança de três pontos, no banco de trás. Só é permitido pela lei sentar no banco da frente a partir dos 10 anos e com cinto de segurança.
Acidentes com armas de fogo: armas de fogo não são brinquedos, evite-as dentro de casa.
Atenção: em casos de acidentes com materiais de limpeza, medicamentos e outros tóxicos, procure urgente um serviço de saúde, chame o SAMU ou ligue para o Centro de Informação Toxicológica: telefone 0800.780.200/internet htpp//www.via.-re.com.br/cit
cartilha? http://www.soperj.org.br/download/caderneta_saude_menina_passaporte_cidadania.pdf
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