terça-feira, 8 de dezembro de 2009

SINDROME DE ALIENAÇÃO PARENTAL

Síndrome de Alienação Parental


http://portalcienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/43/artigo147870-1.asp

A psicanalista Françoise Dolto produziu extenso trabalho que traduziu toda a angústia de um filho atingido pela experiência da separação e a falta de comunicação entre pais em litígio. No livro “Quando os pais se separam”, a francesa, explicita, de maneira clara os dolorosos malefícios causados pela desqualificação promovida por um dos genitores em relação ao outro na formação psíquica e afetiva da criança.
Em 1985, o psiquiatra norte-americano Richard Gardner descreveu e batizou de Síndrome da Alienação Parental (SAP) o processo pelo qual esta desqualificação é levada aos extremos, buscando alienar totalmente um dos genitores da vida da criança.

A discussão da Síndrome de Alienação Parental chegou às salas dos cinemas brasileiros com o filme “A morte inventada”. O documentário, escrito e dirigido por Alan Minas, reúne depoimentos de juristas, advogados e psicólogos, além do testemunho de pais e filhos envolvidos no processo sobre o tema. A agenda contendo datas e locais das exibições está disponível no site www.amorteinventada.com.br.

O site internacional PAS Kids traz artigos detalhados sobre os tipos de alienadores e também alerta para os sinais apresentados pela criança:
• como atraso para voltar do encontro com o genitor,
• a recusa em querer se encontrar com algum dos pais, entre outros.

A falsa acusação de abuso sexual tem sido o último recurso de uma mãe (ou pai) que tenta afastar seu filho do ex- -cônjuge. Mas sua gravidade não tira o peso das outras atitudes do dia a dia. Segundo o psicanalista americano Douglas Darnall, em seu livro “Protegendo seus filhos da alienação parental”, “o genitor alienador é produto de um sistema em que todo o seu ser se orienta para a destruição da relação dos filhos com o outro genitor”. A gravidade de tais denúncias, se comprovadas suas falsidades, revelam a que estaria disposto um alienador mesmo sabendo do risco que envolve a saúde mental da criança.
As crianças durante este período de transição e adaptação são muito susceptíveis a incorporar as perdas e a tristeza de cada um dos envolvidos e a de tentarem cobrir e satisfazer a necessidade de atenção dos progenitores, principalmente quando detectam que um está sofrendo mais do que o outro.
As crianças vivenciando os conflitos reais de uma separação litigiosa podem construir crenças sobre apoio social precário, possuem pior autoconceito, medo de abandono, dificuldades em comportamentos interpessoais, queda de rendimento escolar e cognitivo, autoculpa, etc.

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