terça-feira, 3 de agosto de 2010

CONTOS DE FADAS

A literatura, em suas diferentes formas é capaz de transmitir e despertar emoções nas crianças e também em adultos, porque entre um conto e outro este nos passa algum valor a ser seguido de maneira sutil, como; amor, bondade solidariedade, esperança, amizade, promovendo uma maior aproximação entre pais e filhos.
Os contos de fadas podem servir de mediadores na formação de valores nas crianças, conservando neles até a fase adulta, o sonho de manter acesa a chama colorida da infância.
O interesse pela fantasia começa muito cedo, não há infância sem fantasia, e a fantasia se nutre da ficção, daí não haver infância sem ficção.
No seu livro, A Psicanálise dos Contos de Fadas, Bruno Bettelheim relata e explica através dos contos o impacto psicológico de situações em acontecimentos onde envolvam a criança mostrando a visão infantil a cerca de determinados assuntos.
Contos de fadas não necessitam ter fadas, mas precisam ter algo de extraordinário, encantador. Os contos tem em comum com os mitos o fato de não terem propriamente sentido, são estruturas que permitem gerar sentidos, daí qie toda interpretação será parcial.
O que fica de importante num conto para a criança é o que ele faz reverberar em sua subjetividae, aliado ao fato de como chegou até ela. Os contos de fadas consagram e contemplam uma forma arcaica e tradicional de sociedade. Um dos aspectos da magia presentes nos contos de fadas é a forma que os leitores encontraram de liberar os contos de seu próprio discurso.
O conto não é um objeto imóvel, ele é (re)apropriado de várias maneiras, não é repetido ao infinito da mesma forma.
Embora as crianças continuem usando contos tradicionais para apoiar e elaborar seus conflitos íntimos, essas histórias não são as únicas que elas sabem de cor. Muitas histórias novas têm cativado as crianças. A modernidade apresenta questões diferentes das que envolviam nossos antepassados.

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